E7 AmA lua vem surgindo cor de prata A7 DmNo alto da montanha verdejante Bm7/5- E7 AmA lira de um cantor em serenata B7 E7Reclama na janela a sua amante Am
Ao som da melodia apaixonada
A7 Dm
Das cordas de um sonoro violão
Bm7/5- E7 Am
Confessa um seresteiro à sua amada
B7 E7 Am E7
O que dentro lhe dita o coração. Am E7 Am
O linda imagem de mulher que me seduz
E7 Am
Ah! se eu pudesse tu estarias num altar
A7 Dm
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
Am E7 Am
És malandrinha não precisas trabalhar. E7 Am
Acorda minha bela namorada
A7 Dm
A lua nos convida a passear
Bm7/5- E7 Am
Seus raios iluminam toda a estrada
B7 E7
Por onde nós havemos de passar...
Am
A rua está deserta, oh! vem, querida
A7 Dm
Ouvir bem junto a mim, o som do pinho
Bm7/5- E7 Am
E quando a madrugada, já surgida
B7 E7 Am E7
Os pombos voltarão para seus ninhos. Am E7 Am
O linda imagem de mulher que me seduz
E7 Am
Ah! se eu pudesse tu estarias num altar
A7 Dm
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
Am E7 Am
És malandrinha não precisas trabalhar.
sábado, 17 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
Reflexão, por Alexandre Andrade
Reflexão sobre a percepção de valor intrínseco
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.
O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra -nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.
O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra -nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.
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domingo, 4 de maio de 2008
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