sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nos despedimos momentaneamente de nossa criaçao, para entrarmos na estrada longa e sinuosa depois da sombra...agora vamos para o pequeno rio...agora vamos para mais um sonho...
O Grupo Redimunho se prepara para a sequencia de mais uma travessia...
MARULHO o caminho do rio...

sábado, 9 de agosto de 2008

“Na verdade tudo tem seu preço. Não podemos negar os incríveis benefícios trazidos pela ciência, mas não podemos negar que temos arraigados um sentimento de amor por uma vida pacata, como se morássemos sempre em uma vila. Estamos aqui apenas de passagem, somos um pedaço de uma ação contínua que transforma tudo em antigo. Assim, não vejo necessidade de estar ligado sempre ao que é novo, moderno. Somos um pedaço que, muitas vezes, se sente perdido e solitário.”

(John Updike, em entrevista ao Estadão).

quinta-feira, 19 de junho de 2008

sábado, 17 de maio de 2008

a moça na janela

E7 AmA lua vem surgindo cor de prata A7 DmNo alto da montanha verdejante Bm7/5- E7 AmA lira de um cantor em serenata B7 E7Reclama na janela a sua amante Am
Ao som da melodia apaixonada
A7 Dm
Das cordas de um sonoro violão
Bm7/5- E7 Am
Confessa um seresteiro à sua amada
B7 E7 Am E7
O que dentro lhe dita o coração. Am E7 Am
O linda imagem de mulher que me seduz
E7 Am
Ah! se eu pudesse tu estarias num altar
A7 Dm
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
Am E7 Am
És malandrinha não precisas trabalhar. E7 Am
Acorda minha bela namorada
A7 Dm
A lua nos convida a passear
Bm7/5- E7 Am
Seus raios iluminam toda a estrada
B7 E7
Por onde nós havemos de passar...
Am
A rua está deserta, oh! vem, querida
A7 Dm
Ouvir bem junto a mim, o som do pinho
Bm7/5- E7 Am
E quando a madrugada, já surgida
B7 E7 Am E7
Os pombos voltarão para seus ninhos. Am E7 Am
O linda imagem de mulher que me seduz
E7 Am
Ah! se eu pudesse tu estarias num altar
A7 Dm
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
Am E7 Am
És malandrinha não precisas trabalhar.

sábado, 10 de maio de 2008

Reflexão, por Alexandre Andrade

Reflexão sobre a percepção de valor intrínseco

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô. Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.
O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?
É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro.

Mostra -nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.


domingo, 4 de maio de 2008